9 de agosto de 2009

Quando anoitecer...


Quanto anoitecer pretendo estar longe;
De tudo e todos...
Ir para um lugar lindo e azul;
Aonde os pássaros cantam e voam alegres.

Quanto anoitecer pretendo não mais existir;
Não mais sorrir e não mais mentir;
Por uma manhã triste e singela;
Apenas agora...

Quanto anoitecer pretendo presenciar;
Sorrisos e lagrimas, ódio e amor...
Sem falsidade ou liberdade;
Sem nada, nem rancor.

Quanto anoitecer pretendo voltar a ser criança;
Correr pelas ruas claras, sorrir de verdade;
Deixar para traz toda luxuria e insatisfação;
Toda a vergonha e emoção.

Quanto anoitecer pretendo ter o controle;
Dos meus atos e visões...
Vidas alheias e pensamentos puros;
Sofrimentos vazios e sombrios.

Quanto anoitecer pretendo estar ao lado dela;
Com luxurias e tristezas...
Mais um sorriso de satisfação e alegria;
Da minha triste e amargurada rainha.

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