Frágil – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo.
28 de maio de 2010
Alívio Imediato
O melhor esconderijo, a maior escuridão
Já não servem de abrigo, já não dão proteção
A Líbia é bombardeada, a libído e o vírus
O poder, o pudor, os lábios e o batom.
Que a chuva caia
Como uma luva
Um dilúvio
Um delírio
Que a chuva traga
Alívio imediato.
Que à noite caia
De repente caia
Tão demente
Quanto um raio
Que a noite traga
Alívio imediato.
Há espaço pra todos, há um imenso vazio
Nesse espelho quebrado por alguém que partiu
A noite cai de alturas impossíveis
E quebra o silêncio e parte o coração.
Há um muro de concreto entre nossos lábios
Há um muro de Berlim dentro de mim
Tudo se divide, todos se separam
Duas Alemanhas, duas Coreias
Tudo se divide, todos se separam.
Que a chuva caia
Como uma luva
Um dilúvio
Um delírio
Que a chuva traga
Alívio imediato.
Que à noite caia
De repente caia
Tão demente
Quanto um raio
Que a noite traga
Alívio imediato...
27 de maio de 2010
26 de maio de 2010
José
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?
[Carlos Drummond de Andrade]
23 de maio de 2010
Eu tenho tanto medo
Não sei o que dizer
Irei lutar contra o destino
Se ele me fizer te perder.
Essa vida é tão cruél
Querem acabar com meu amor
Usando mil artifícios em pensar
Que sem você, eu vivo na dor.
Meu peito bate acelerado
Só de pensar em lhe ver
Te abraçar, te ver sorrindo
Te amar e te pertencer.
Esse amor é tão belo
Se pudesse, faria uma canção
Deixando bem claro o que eu sinto
Espalharia pelos quatro ventos
Que nunca vou tirar você de meu coração.
22 de maio de 2010
Paranóia-Irritante
O texto que vem a seguir é irritante, inútil e fala sobre minha demência moral que durou cerca de... de... não sei quanto tempo.
Esse texto é sobre ficção, qualquer semelhança com a realidade é mera conhecidencia.
Está frio. Isso eu sinto pois meu braço tem o que é semelhante a umas bolinhas, acho que são meus poros abrindo por conta do arrepio que o frio me causa. Eu tenho um medo agora e é um medo de alguma coisa que vai acontecer e que eu não vou poder mudar, que eu sinto – como o arrepio causado pelo frio – mas eu não sei realmente se vai acontecer, se soubesse esse medo unitário se transformaria em um medo + certeza do fato, isto é, eu não tenho um medo + certeza do fato, eu tenho um medo + paranoia irritante.
Eu digo que é uma paranoia irritante por que eu sei que irrita, aos outros. Eu sempre digo que não me importo com o pensar dos outros mas estou paranoica com o pensar deles, e paranoia-é-irritante, entende? Tá, eu sei que não entende, mas eu não quero que entenda, só não faça o olhar: ^o) Quando eu estou falando.
Estou ouvindo heavy metal, isso me relaxa, estou mais calma. Mais-calma. Mentira, não estou mais calma porranenhuma, mas se eu dizer que estou mais calma meu texto sem sentido terá um sentido, os meus pseudo-leitores acharam que eu escrevi para relaxar a minha pseudo-paranóia-irritante. Mas isso também é mentira.
Tenho um amigo que diz que quando eu estou deprimida fico direcionando os fatos para mim mesma e eu estou fazendo isso agora, mas não estou deprimida, estou paranoica e paranoia é irritante, entende?
Bateu um vento gelado agora, que veio da janela da cozinha, isso me causou outro arrepio. Quando me arrepio por conta do frio sinto uma sensação de tristeza que eu não consigo expor, mas se estivesse com ideias prontas não diria isso. Mas NÃO vou fechar a janela, isso seria fácil demais.
Sentimento: Acabaram de me dizer que quando estamos mal com tudo não conseguimos demonstrar sentimento, isso tem sentido? Sentido: Charles Manson dizia que ter sentido não faz sentido. Mas eu conheci essa frase não foi com ele me falando e sim com outra moça que me fez feliz por 24hs. Isso também é uma mentira, ela nunca me fez feliz, mas ela me enganou bem, talvez quando se é engano, se é feliz.
Está tarde e eu preciso dormir, mas não tenho sono, meu sono foi substituido pela minha paranóia-irritante. E outra, estou pensando em muitas coisas, isso tira meu sono. E outra, estou preocupada com uma coisa que eu não sei bem definir e isso também tira meu sono.
PARA-DE-TER-ESSA-PARANÓIA-IRRITANTE!-PORRA!
Todo sábado é assim, sábado é o dia destrutivo da semana.
Ah, meu bem, não adianta se proteger do escuro, você sabia que ele voltaria, não sabia? Ele é mais forte que você, ele vem, ele te arranca pedaço por pedaço do seu corpinho-fútil. E você NÃO TEM como fugir. Ele te rasga, você se rasga, ele só tem o poder de arrancar os pedaços, por que a merda toda você faz sozinha. E não é preciso motivo ou razão, só uma desculpa, então ela vem, como SEMPRE veio. E depois, só resta o final do arrependimento.
PARA COM ESSA PARANÓIA!
PARANÓIA É IRRITANTE!
PORRA!
Esse texto não tem edição, edição é coisa de bicha, e eu não sou bicha, sou só paranoica e irritante, escrevo errado e estou POUCO ME FODENDO, ninguém vai ler isso mesmo.
Speak of the Devil
Negociei minha bíblia por um gatinho preto
É época do Armageddon aqui
Alguns me chamam de filho da manhã
Deus sabe que eu sou o anjo da luz
Eu bebo minha água da pegada de um lobo
Meu trabalho de cristo salvador da alma
Deus sabe que eu sou o anjo da luz
Fale com o demônio...
Fale com o demônio
Demonio!
Fiéis fiquem em guarda, sejam fortes e fiquem de pé
É época do Armageddon aqui
Alguns me chamam de filho da manhã
Fale com o demônio...
Fale com o demônio...
Fale com o demônio...
Fale com o demônio...
Fale com o demônio...
Fale com o demônio...
Fale com o demônio...
Fale com o demônio...
Demônio, demônio!
21 de maio de 2010
Uma história de fadas
Era uma vez o País das Fadas. Ninguém sabia direito onde ficava, e muita gente (a maioria) até duvidava que ficasse em algum lugar. Mesmo quem não duvidava (e eram poucos) também não tinha a menor idéia de como fazer para chegar lá. Mas, entre esses poucos, corria a certeza que, se quisesse mesmo chegar lá, você dava um jeito e acabava chegando. Só uma coisa era fundamental (e dificílima): acreditar.
Era uma vez, também, nesse tempo (que nem tempo antigo, era, não; era tempo de agora, que nem o nosso), um homem que acreditava. Um homem comum, que lia jornais, via TV (e sentia medo, que nem a gente), era despedido, ficava duro (que nem a gente), tentava amar, não dava certo (que nem a gente). Em tudo, o homem era assim que nem a gente. Com aquela diferença enorme: era um homem que acreditava. Nada no bolso ou nas mãos, um dia ele resolveu sair em busca do País das Fadas. E saiu.
Aconteceram milhares de coisas que não tem espaço aqui pra contar. Coisas duras, tristes, perigosas, assustadoras, O homem seguia sempre em frente. Meio de saia-justa, porque tinham dito pra ele (uns amigos najas) que mesmo chegando ao País das Fadas elas podiam simplesmente não gostar dele. E continuar invisíveis (o que era o de menos), ou até fazer maldades horríveis com o pobre. Assustado, inseguro, sozinho, cada vez mais faminto e triste, o homem que acreditava continuava caminhando. Chorava às vezes, rezava sempre. Pensava em fadas o tempo todo. E sem ninguém saber, em segredo, cada vez mais: acreditava, acreditava.
Um dia, chegou à beira de um rio lamacento e furioso, de nenhuma beleza. Alguma coisa dentro dele disse que do outro lado daquele rio ficava o País das Fadas. Ele acreditou. Procurou inutilmente um barco, não havia: o único jeito era atravessar o rio a nado. Ele não era nenhum atleta (ao contrário), mas atravessou. Chegou à outra margem exausto, mas viu uma estradinha boba e sentiu que era por ali. Também acreditou. E foi caminhando pela estradinha boba, em direção àquilo em que acreditava.
Então parou. Tão cansado estava, sentou numa pedra. E era tão bonito lá que pensou em descansar um pouco, coitado. Sem querer, dormiu. Quando abriu os olhos — quem estava pousada na pedra ao lado dele? Uma fada, é claro. Uma fadinha mínima assim do tamanho de um dedo mindinho, com asinhas transparentes e tudo a que as fadinhas têm direito. Muito encabulado, ele quis explicar que não tinha trazido quase nada e foi tirando dos bolsos tudo que lhe restava: farelos de pão, restos de papel, moedinhas. Morto de vergonha, colocou aquela miséria ao lado da fadinha.
De repente, uma porção de outras fadinhas e fadinhos (eles também existem) despencaram de todos os lados sobre os pobres presentes do homem que acreditava. Espantado, ele percebeu que todos estavam gostando muito: riam sem parar, jogavam farelos uns nos outros, rolavam as moedinhas, na maior zona. Ao toquezinho deles, tudo virava ouro. Depois de brincarem um tempão, falaram pra ele que tinham adorado os presentes. E, em troca, iam ensinar um caminho de volta bem fácil. Que podia voltar quando quisesse por aquele caminho de volta (que era também de ida) fácil, seguro, rápido. Além do mais, podia trazer junto outra pessoa: teriam muito prazer em receber alguém de que o homem que acreditava gostasse.
Era comum, que nem a gente. A única diferença é que ele era um Homem Que Acreditava.
De repente, o homem estava num barco que deslizava sob colunas enormes, esculpidas em pedras. Lindas colunas cheias de formas sobre o rio manso como um tapete mágico onde ia o barquinho no qual ele estava. Algumas fadinhas esvoaçavam em volta, brincando. Era tudo tão gostoso que ele dormiu. E acordou no mesmo lugar (o seu quarto) de onde tinha saído um dia. Era de manhã bem cedo. O homem que acreditava abriu todas as janelas para o dia azul brilhante. Respirou fundo, sorriu. Ficou pensando em quem poderia convidar para ir com ele ao País das Fadas. Alguém de que gostasse muito e também acreditasse. Sorriu ainda mais quando, sem esforço, lembrou de uma porção de gente. Esse convite agora está sempre nos olhos dele: quem acredita sabe encontrar. Não garanto que foi feliz para sempre, mas o sorriso dele era lindo quando pensou todas essas coisas — ah, disso eu não tenho a menor dúvida. E você?
Era uma vez, também, nesse tempo (que nem tempo antigo, era, não; era tempo de agora, que nem o nosso), um homem que acreditava. Um homem comum, que lia jornais, via TV (e sentia medo, que nem a gente), era despedido, ficava duro (que nem a gente), tentava amar, não dava certo (que nem a gente). Em tudo, o homem era assim que nem a gente. Com aquela diferença enorme: era um homem que acreditava. Nada no bolso ou nas mãos, um dia ele resolveu sair em busca do País das Fadas. E saiu.
Aconteceram milhares de coisas que não tem espaço aqui pra contar. Coisas duras, tristes, perigosas, assustadoras, O homem seguia sempre em frente. Meio de saia-justa, porque tinham dito pra ele (uns amigos najas) que mesmo chegando ao País das Fadas elas podiam simplesmente não gostar dele. E continuar invisíveis (o que era o de menos), ou até fazer maldades horríveis com o pobre. Assustado, inseguro, sozinho, cada vez mais faminto e triste, o homem que acreditava continuava caminhando. Chorava às vezes, rezava sempre. Pensava em fadas o tempo todo. E sem ninguém saber, em segredo, cada vez mais: acreditava, acreditava.
Um dia, chegou à beira de um rio lamacento e furioso, de nenhuma beleza. Alguma coisa dentro dele disse que do outro lado daquele rio ficava o País das Fadas. Ele acreditou. Procurou inutilmente um barco, não havia: o único jeito era atravessar o rio a nado. Ele não era nenhum atleta (ao contrário), mas atravessou. Chegou à outra margem exausto, mas viu uma estradinha boba e sentiu que era por ali. Também acreditou. E foi caminhando pela estradinha boba, em direção àquilo em que acreditava.
Então parou. Tão cansado estava, sentou numa pedra. E era tão bonito lá que pensou em descansar um pouco, coitado. Sem querer, dormiu. Quando abriu os olhos — quem estava pousada na pedra ao lado dele? Uma fada, é claro. Uma fadinha mínima assim do tamanho de um dedo mindinho, com asinhas transparentes e tudo a que as fadinhas têm direito. Muito encabulado, ele quis explicar que não tinha trazido quase nada e foi tirando dos bolsos tudo que lhe restava: farelos de pão, restos de papel, moedinhas. Morto de vergonha, colocou aquela miséria ao lado da fadinha.
De repente, uma porção de outras fadinhas e fadinhos (eles também existem) despencaram de todos os lados sobre os pobres presentes do homem que acreditava. Espantado, ele percebeu que todos estavam gostando muito: riam sem parar, jogavam farelos uns nos outros, rolavam as moedinhas, na maior zona. Ao toquezinho deles, tudo virava ouro. Depois de brincarem um tempão, falaram pra ele que tinham adorado os presentes. E, em troca, iam ensinar um caminho de volta bem fácil. Que podia voltar quando quisesse por aquele caminho de volta (que era também de ida) fácil, seguro, rápido. Além do mais, podia trazer junto outra pessoa: teriam muito prazer em receber alguém de que o homem que acreditava gostasse.
Era comum, que nem a gente. A única diferença é que ele era um Homem Que Acreditava.
De repente, o homem estava num barco que deslizava sob colunas enormes, esculpidas em pedras. Lindas colunas cheias de formas sobre o rio manso como um tapete mágico onde ia o barquinho no qual ele estava. Algumas fadinhas esvoaçavam em volta, brincando. Era tudo tão gostoso que ele dormiu. E acordou no mesmo lugar (o seu quarto) de onde tinha saído um dia. Era de manhã bem cedo. O homem que acreditava abriu todas as janelas para o dia azul brilhante. Respirou fundo, sorriu. Ficou pensando em quem poderia convidar para ir com ele ao País das Fadas. Alguém de que gostasse muito e também acreditasse. Sorriu ainda mais quando, sem esforço, lembrou de uma porção de gente. Esse convite agora está sempre nos olhos dele: quem acredita sabe encontrar. Não garanto que foi feliz para sempre, mas o sorriso dele era lindo quando pensou todas essas coisas — ah, disso eu não tenho a menor dúvida. E você?
Aquele do EU sozinho.
Eu bebo o que eu quiser
Eu fumo o que eu quiser
Eu fumo o que eu quiser
Eu falo o que eu quiser
Eu faço o que eu quiser
Eu cheiro o que eu quiser
Eu amo quem eu quiser
Eu saiu com quem eu quiser
Eu dou pra quem eu quiser
Eu como quem eu quiser
E eu ADORO uma baixaria.
No God
A vida é uma puta desgraçada!
Que só quer me:
Foder
Foder
Foder
Foder
Foder
E ainda tem gente que não acredita.
Argh...
Não, não é assim.
Você NÃO vai me destruir mais do que já fez. Eu NÃO vou cair na sua história de novo. Estou de saco cheio de toda essa merda, eu sei que sou um ímã para coisas ruins, principalmente vindas de você. Não quero saber como vai sua vida ou quem você está matando depois de mim. Não, eu não te odeio, não tenho essa capacidade. Mas te amar já me estragou demais. EU ESTOU FELIZ, e isso não vai mudar por você ou por qualquer outro ser. Estou tornando as coisas mais fáceis, coisa que eu raramente faço. Você não tem o direito de continuar com isso, sendo que não fui eu que terminei.
Sombra Infernal
Vira noite
Vira relógio
Bate meia-noite
Última noite
Noite fria, e sombria
Pânico que assombra.
Futuro talvez me engana
Minha alma é tão insana
Loucura criou-se há pouco
Dizem que fico louco
Que grito rouco
Que arranco meu silêncio.
Nesse vôo pro inferno
Preparei até meu terno
Para poder me despedir
E agora, onde estão os santos?
Homens que vestem branco
Bonitos curam prantos
Pra poder me conduzir.
Minha alma
Que agora é rancor
Uma mistura de ódio e até amor
A decisão falta apenas citar
Ao menos presenciei meu último luar.
14 de maio de 2010
Poesia Um Olhar Apaixonado
Me encanta com teu canto
Me faz prisioneira do teu pranto
Deixe-me fazer de teu colo meu manto
E de tua alma meu recanto.
Sou criança rabugenta
Mente de fera forte, violenta
Quando me apaixono viro atenta
Recitando poesia forte, barulhenta.
Antes de você sorrindo
Estava eu aqui caindo
Aos poucos sempre me destruindo
De feliz apenas fingindo.
Agora estou tão contente
Com esse sentimento adolescente
Um tanto comovente
De coração sempre crescente.
Teu olhar
Não consigo acalmar
Ou em teu ego adentrar
Preciso somente te lembrar
Que para sempre irei lhe amar.
11 de maio de 2010
Retrato ²
- Nome Completo: Carolina Moreira De Arruda
- Apelido: Carol, Jurubebinha, Mano, Filha da puta e Piralha.
- Cor favorita: Negão e vermelho
- Time: Santos
- Data de aniversário: 25 de dezembro
- onde mora: Na minha casa
- Programa de tv favorito: Nem gosto, ó
- Cheiro favorito: O cheiro das pessoas...
- Dois defeitos seus: Teimosia e uma imensa capacidade de perdoar
- Duas qualidades suas: Sou foda e modesta
-você é romântico?: Até demais
- Montanha russa, assustadora ou excitante?: Assustadora
- Caneta ou lápis: Lápis
- Quantos toques antes de atender o telefone: Depende da hora
- Do que você sente saudade: Da minha mulé :(
- Comida favorita: (6)
- Quem você tem como irmã (o): Como assim?
- Namorar ou ficar: Namorar
- Você tem muitos amigos: Não
- Se você tem, como se sente quando rodeado por eles: Sei lá. djow...
- O que você mais gosta de fazer: Ficar papeando coisas legais com a Ju *-*
- Chocolate ou baunilha: Baunilha sempre!
- Sorvete preferido: Haagen-Dazs (Mais caro que eu)
- Torrada ou bacon: Mas que catso de pergunta sem nexo!
- Sente medo de: De nada, baby *caradeligador*
- Quem você levaria para uma ilha deserta: A mulé *-* (Puta merda, para de ser gay, porra haahuahaua)
- Qual seu signo do zodíaco: Zodíaco é coisa de quarentona classe média e hippie que abraça árvore...
- Qual seu poeta favorito: Jim Morrison
- Qual sua bebida favorita: Cerveja
- Para tingir seu cabelo de uma cor, qual seria: Pintar cabelo é coisa da bixona
- O que tem nas paredes do seu quarto: Lp’s e posters
- O que tem debaixo da sua cama: Diários
- Você é destro, canhoto ou ambi-destro: Canhota
- Qual seu número favorito: 13
- Noite ou dia: Noite
- Qual o carro dos seus sonhos: Um corcel vermelho, pra poder cantar "Meeeu carro é veermeelhooo, não uso espelho pra me penteaarr (8)"
- Esporte favorito: Jogar xadrez
- Um grande amor de sua vida: A mulé, oras :P
- Está apaixonado no momento: Sim
- Está sendo correspondido: Sim
- Vale a pena amar: Sim
- O que você estava ouvindo enquanto respondia: Dire Straits
7 coisas que eu mais digo:
Eae maaano!
Puta que pariu!
Que merda é essa?
E o lance é assim...
Eu sou foda.
Vou morrer (Essa é típica de Carol)
Como assim?
7 coisas que faço bem:
Dormir
Falar
Escrever
Desejar o mal pra quem me fode
Perdoar dois minutos depois
Reclamar
Beber!
7 coisas que me encantam
Noites de lua cheia
Estradas
My girlfriend *-*
Cerveja gelada *-*
Filmes românticos (merda! Agora todo mundo sabe ‘-)
Livros
Poesia
7 coisas que eu odeio:
Esperar
Gente chata
Gente sem senso de humor
Pessoas em geral
Mensagem da vivo às 3 da matina
Gente fútil.
7 coisas que eu tenho que fazer antes de morrer:
Escrever um livro.
Ir em uma montanha russa.
Ter um relacionamento duradouro.
Tirar 10,0 em matemática
Ver o Velhas Virgens
Aprender inglês direito
Fazer minha letra ficar legível.
9 de maio de 2010
Dia Das Mães
Só pro dia das mães não passar em branco, já que a minha família não está em ritmo de festa que balança o coração, eu quero deixar registrado aqui que a minha mãe é melhor que a sua e de qualquer outra pessoa. Por que ela é MINHA mãe.
Sem mais.
Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços, você cobre com a boca meus ouvidos entupidos de buzinas, versos interrompidos, escapamentos abertos, tilintar de telefones, máquinas de escrever, ruídos eletrônicos, britadeiras de concreto, e você me beija e você me aperta e você me leva pra Creta, Mikonos, Rodes, Patmos, Delos, e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo bem.
"...depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro"
4 de maio de 2010
Why Worry
"Amor, eu vejo o mundo que lhe deixou triste.
Algumas pessoas podem ser más,
Nas coisas que elas fazem, nas coisas que elas dizem,
Mas amor, eu limparei essas lágrimas amargas,
Eu afugentarei esses medos impacientes,
Que fizeram seu céu azul se tornar cinza.
Por que se preocupa? Deveria haver risos após a dor,
Deveria haver a luz do sol após a chuva,
Essas coisas sempre foram as mesmas,
Então por que se preocupar agora?
Amor, quando estou para baixo eu me volto pra você,
E você compreende o que eu faço,
Eu sei que isso não é duro de dizer,
Mas amor, apenas quando esse mundo parece ruim e frio,
Nosso amor brilha vermelho e ouro,
E toda a tranqüilidade é um propósito."
Algumas pessoas podem ser más,
Nas coisas que elas fazem, nas coisas que elas dizem,
Mas amor, eu limparei essas lágrimas amargas,
Eu afugentarei esses medos impacientes,
Que fizeram seu céu azul se tornar cinza.
Por que se preocupa? Deveria haver risos após a dor,
Deveria haver a luz do sol após a chuva,
Essas coisas sempre foram as mesmas,
Então por que se preocupar agora?
Amor, quando estou para baixo eu me volto pra você,
E você compreende o que eu faço,
Eu sei que isso não é duro de dizer,
Mas amor, apenas quando esse mundo parece ruim e frio,
Nosso amor brilha vermelho e ouro,
E toda a tranqüilidade é um propósito."
2 de maio de 2010
" Venha quando quiser, ligue, chame, escreva - tem espaço na casa e no coração, só não se perca de mim "
1 de maio de 2010
Hoje não é dia
Hoje não é dia de poesia
Hoje não existe boemia
A luz do sol clareou
Mas realmente, nada mudou.
Hoje não é dia para alegria
O tempo demora para passar
Mais do que eu previa
Não encontro nada que faça isso mudar.
Hoje não é dia de paciência
Cultivo bem minha pseudo-demência
Tentando camuflar e esconder
Para em paz para sempre viver.
Hoje não é dia de amor
Hoje é dia somente de paixão
O conjunto dos meus bons sentimentos
Te entrego como uma bela oração.
Confissão
Eu te odeio, queria que soubesse. Odeio sua forma de falar comigo, como me ignora e como reclama dos meus chapéus. Odeio como você despreza meus conhecimentos e como desacredita em mim e na minha capacidade de ser melhor que você.
Você mudou agora para um lugar tão decadente quanto você. Seus discos foram trocados por garrafas de álcool, não gosto disso. Digo que não gosto do teu péssimo gosto para bebidas e cigarros, mas gosto do jeito que você dorme. – Talvez isso faça sentido. Agora estou olhando você dormindo, não quero ficar aqui, mas não te deixarei sozinho. Não agora.
Às vezes penso que você não passa de uma criança com medo de escuro, por isso se encolhe tanto para repousar, assim, talvez anule seu medo de crescer.
Minha cabeça está doendo, causa do péssimo – Igual às bebidas – Odor que saí de você e de tudo que você toca.
Sinto vontade de chorar, mas me recuso.
Você não merece minhas lágrimas.
Senhor das ferramentas.
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