Eu te odeio, queria que soubesse. Odeio sua forma de falar comigo, como me ignora e como reclama dos meus chapéus. Odeio como você despreza meus conhecimentos e como desacredita em mim e na minha capacidade de ser melhor que você.
Você mudou agora para um lugar tão decadente quanto você. Seus discos foram trocados por garrafas de álcool, não gosto disso. Digo que não gosto do teu péssimo gosto para bebidas e cigarros, mas gosto do jeito que você dorme. – Talvez isso faça sentido. Agora estou olhando você dormindo, não quero ficar aqui, mas não te deixarei sozinho. Não agora.
Às vezes penso que você não passa de uma criança com medo de escuro, por isso se encolhe tanto para repousar, assim, talvez anule seu medo de crescer.
Minha cabeça está doendo, causa do péssimo – Igual às bebidas – Odor que saí de você e de tudo que você toca.
Sinto vontade de chorar, mas me recuso.
Você não merece minhas lágrimas.
Senhor das ferramentas.
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