30 de outubro de 2009

Halloween



Eu não sou uma má pessoa, mas acho o halloween bem bacana, os bagulhos dos doces que se vê em filmes americanos são bem legais... rs  

 A palavra Halloween tem origem na Igreja católica. Vem de uma corrupção contraída do dia 1 de novembro, "Todo o Dia de Buracos" (ou "Todo o Dia de Santos"), é um dia católico de observância em honra de santos. Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era Samhain, o Ano novo céltico.
Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).

O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo. Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis. Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol. Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.
Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte. Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.
Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir, (Panati).
Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.
O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passa ser conhecido como o Dia das Bruxas.

                                    Travessuras ou Gostosuras?(Trick-or-treat)

A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha. Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.

Abóboras e velas: Jack O'Lantern (Jack da Lanterna)

A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês. Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede. Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transforme em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade. Mas a mudança não dura muito tempo, não.
No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça. O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.
Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada. Mas, com pena da alma perdida, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando. Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa.
Sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). Quem presta atenção vê uma luzinha fraca na noite de 31 de outubro. É Jack, procurando um lugar.
enganara Satã ao subir uma árvore. Jack então esculpiu uma imagem de uma cruz no tronco da árvore, prendendo o diabo para cima a árvore. Jack fez um acordo com o diabo, se ele nunca mais o tentasse novamente, ele o deixaria árvore abaixo.
De acordo com o conto de povo, depois de Jack morrer, ele a entrada dele foi negada no Céu, por causa de seus modos de malvado, mas ele teve acesso também negado ao Inferno, porque ele enganou o diabo. Ao invés, o diabo deu a ele uma brasa única para iluminar sua passagem para a escuridão frígida. A brasa era colocada dentro de um nabo para manter por mais tempo.
Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então o Jack O'Lantern (Jack da Lanterna), na América, era em uma abóbora, iluminada com uma brasa.

Bruxas

As bruxas têm papel importantíssimo no Halloween. Não é à toa que ela é conhecida como "Dia das Bruxas" em português. Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno.
Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween. Então, à meia-noite, você veria uma bruxa!
A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores. Lá, elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelos escravos africanos.
O gato preto é constantemente associado às bruxas. Lendas dizem que bruxas podem transformar-se em gatos. Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.

Halloween pelo mundo

A festa de Halloween, na verdade, equivale ao Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados, como foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, origem da festa. Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.
Espanha

Como no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro e Finados no dia seguinte. As pessoas usam as datas para relembrar os mortos, decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram.

Irlanda

A Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou travessuras). 

México

No dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas.
O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México. As pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas, flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada.
Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar. 

Tailândia

Nesse país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens. A festividade acontece no primeiro dia das festas budistas.



25 de outubro de 2009

Diário noturno


Sábado, horário estimado 23:00 horas. Estava deitada sobre o travesseiro com estampas de ancoras, gostava de ancoras, de barcos e navios. Cabeça vazia, já havia tomado seu comprimido, mas não tinha ocorrido efeito algum. Levantou-se da cama e ligou a TV, odiava aquilo, aqueles mesmos programas com as mesmas falas ensaiadas. Com o controle remoto foi trocando os canais e nada que lhe chamasse a devida atenção ao ponto de parar para assistir.
            Desistiu daquela programação tediosa, voltou para a cama, posição inicial, olhando para o teto, foro branco. Pegou o celular que estava ao seu lado – esperava alguma ligação pela madrugada – começou a ouvir rádio, 101.7, passava uma musica de Flash Black talvez dos anos 50. Já havia ouvido antes, som agradável e calmo. Mas não se recordava do nome.
            Começou a pensar na vida, horas atrás estava devidamente deprimida, mas agora não, continha uma alegria estrema – se é que isso ocorre – pensou no que seria talvez um novo amor, voltou a prestar atenção na musica, que já era outra. Girl, The Beatles, essa conhecia a letra decorada em sua mente, parecia bastante com o que estava vivendo.
            As musicas foram passando e a hora também, olhou no relógio, 2 horas, pensou que o tempo havia passado extremamente rápido, não queria ficar na cama, pois daqui a alguns minutos sabia que começaria a sentir um tremendo desespero. Pensou que poderia levantar e ir até a sala, assistir um filme para esperar o sono chegar. Saiu do seu quarto e abriu a porta da sala, avistou uma capa de um DVD, The Invisible, já havia assistido milhares de vezes, mas estava sem paciência para procurar outro.
            Pegou uma xícara com café até a boca, sentou-se no sofá e assistiu ao filme por inteiro. Quando terminou achou que já poderia ir deitar-se. Tomou mais dois compridos para der certeza que dormiria. Mas antes de se deitar aproveitou o momento favorável para escrever algo, avistou um caderno já antigo e uma caneta com a tampa mordida, começou a escrever como foi a sua noite de sábado, eram 6 da manhã já, depois fantasiou o momento que ainda não havia vivenciado. Achou desapropriado. Largou o caderno e deitou-se em sua cama, agora um pouco bagunçada, pensou em o que aquela garota estaria fazendo, abriu um sorriso ao lembrar-se... Depois, somente dormiu intensamente com o sorriso estampado no rosto... Fora uma noite de sonhos bons apenas.

 Carolina Moreira

23 de outubro de 2009

Theodore Bundy


O Picasso da comunidade dos serial killers. Ted era bonito e charmoso, inteligente, seguro de si, com um futuro brilhante, e mais mortal que um cascavel. Usando sua boa aparência , ele era capaz de seqüestrar e matar suas vítimas sem que ninguém notasse e continuar com sua vida. Este estudante de direito e Jovem Republicano gostava de usar um torniquete no braço para parecer vulnerável e conseguir com que as mulheres o ajudassem com as compras. Uma vez que ele atraía suas vítimas para a porta do carro, ele batia e as levava embora para reservadamente desfrutar de sua mortes. Ele preferia matar garotas bonitas de cabelo escuro do tipo chefe de torcida. Ele atacava suas presa com objetos rombudos e era fã de estuprar e morder sua vítimas. A marca da mordida em uma de suas vítimas foi usada como evidência contra ele no seu julgamento na Flórida.
Em 30 de dezembro de 1977, depois de uma tentativa que falhou, Ted escapou, enquanto esperava seu julgamento, por uma janela do tribunal e se mudou para Tallahassee, Flórida, perto da Universidade Estadual da Florida. Lá ele escreveu sua história de sangue, o “Guernica”. Em 15 de janeiro de 1978, ele partiu em uma noite de chacina e matou duas meninas e feriu duas outras em e ao redor do Chi Omega uma casa de república de mulheres em Tallahassee. Duas semanas depois ele roubou um furgão e matou Kimberly Leach, de 12 anos, em Lake City, Flórida, estado no qual passou a ser perseguido. O corpo da pobre Kimberly foi achado em um chiqueiro de porcos próximo a uma jaqueta xadrez que não era de Ted. Ela foi enterrada em um cemitério perto de uma planta de Purina debaixo de uma lápide em forma de coração com sua foto nela.
Ted se defendeu em julgamentos em Utah, Colorado e Flórida enquanto a polícia tentava reunir um rastro de meninas mortas que conduzissem a ele. Durante seus vários julgamentos, um Ted Bundy muito seguro de si se defendeu, recebendo elogios e uma legião de admiradoras. Depois de várias apelações Bundy foi eletrocutado pelo estado da Flórida em 1989. Para sua última refeição ele pediu bife, ovos, pão e café.

O Último Pôr-do-sol



A onda ainda quebra na praia,
Espumas se misturam com o vento.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que eu não vivi
pensando nós dois.

Eu lembro a concha em seu ouvido,
Trazendo o barulho do mar na areia.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
Por entre as ruínas de santa cruz lembrando nós dois

Os edifícios abandonados,
As estradas sem ninguém,
Óleo queimado, as vigas na areia,
A lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos,
Por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas

Pois no dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém,
O último homem no dia em que o sol morreu

(lenine)

Saudade



Por que sinto falta de você?
Por que esta saudade?
Eu não te vejo, mas imagino suas expressões, sua voz, teu cheiro.
Sua amizade me faz sonhar com um carinho,
Um caminhar a luz da lua, a beira mar.
Saudade este sentimento de vazio que me tira o sono
me fazendo sentir num triste abandono, é amizade eu sei, será amor talvez…
Só não quero perder sua amizade, esta amizade…
Que me fortalece me enobrece por ter você.


. Machado de assis

22 de outubro de 2009

Almôndega do mês




Estou completamente apaixonada ou literalmente confusa. Quero considerar a segunda opção... Tenho um medo mortal da primeira...
Acho que agora já posso entregar tudo nas mãos do relógio e deixar o tempo passar...

21 de outubro de 2009

Taxi Driver


 
 
Em Nova York, um homem de 26 anos (Robert De Niro), veterano da Guerra do Vietnã, é um solitário no meio da grande metrópole que ele vagueia noite adentro. Assim começa a trabalhar como motorista de taxi no turno da noite e nele vai crescendo um sentimento de revolta pela miséria, o vício, a violência e a prostituição que estão sempre à sua volta. Perde bastante noção das coisas quando leva uma bela mulher (Cybill Sheperd), que trabalha na campanha de um senador, para ver um filme pornô logo no primeiro encontro, mas tem momentos de altruísmo ao tentar persuadir uma prostituta de 12 anos (Jodie Foster) para ela largar seu cafetão, voltar para a casa de seus pais e ir para a escola. Porém, em contra-partida, compra quatro armas, sendo uma delas um Magnum 44, e articula um atentado contra o senador (que planeja ser presidente) e para quem sua amiga trabalha.
 

16 de outubro de 2009

Ninguém = Ninguém



Há tantos quadros na parede
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro
Há tanta gente pelas ruas
Há tantas ruas e nenhuma é igual a outra
Ninguém = ninguém

Me encanta que tanta gente sinta
(se é que sente) a mesma indiferença
Há tantos quadros na parede
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro

Há palavras que nunca são ditas
Há muitas vozes repetindo a mesma frase:
Ninguém = ninguém
Me espanta que tanta gente minta
(descaradamente) a mesma mentira

São todos iguais
E tão desiguais
uns mais iguais que os outros

Há pouca água e muita sede
Uma represa, um apartheid
(a vida seca, os olhos úmidos)
Entre duas pessoas
Entre quatro paredes

Tudo fica claro
Ninguém fica indiferente
Ninguém = ninguém
Me assusta que justamente agora
Todo mundo (tanta gente) tenha ido embora

São todos iguais
E tão desiguais
uns mais iguais que os outros

O que me encanta é que tanta gente
Sinta (se é que sente) ou
Minta (desesperadamente)
Da mesma forma

São todos iguais
E tão desiguais
uns mais iguais que os outros
São todos iguais
E tão desiguais
uns mais iguais...
uns mais iguais...

12 de outubro de 2009

Diário de bordo do dia 12.



Quero chamar isso de diário de bordo do dia 12.
Acho que diário de bordo por que está chovendo... Muito... Gosto de chuva, ela me agrada mais que o maldito sol! Não gosto dele... Acho que estou sendo pouco que repetitiva, mas estou pouco me fodendo para isso...
Na verdade hoje estou pouco me fodendo pra qualquer merda, ou não.
Estou na casa da minha irmã, não, estou em uma Lan house perto da casa da minha irmã, isso é um tédio desgraçado! Mas... Ela ta legal, mas do que ultimamente, ontem ficamos conversando sobre a adolescência dela, mó barato, às vezes as pessoas nos surpreendem de um jeito bizarro!
Hoje é dia das crianças! E por incrível que pareça eu ganhei presente da minha tia! Ela me deu 50.00, isso é bom, mais dinheiro é sempre bom (momento ganância, rs) eu estava tentando convencer ela a virar vegetariana... Acho que se agente ficasse mais uma hora conversando eu conseguia! Mas ela foi embora rápido...
Eu tava lembrando que onde eu moro, antes de terem feito a ponte de divisão de estado, enchia... Aí eu e minha mãe ficávamos fazendo barquinhos de papel e jogando no meio da enchente, hoje em dia eu não aconselho nenhuma criança a fazer isso. (olha o meio ambiente aí!) Entretanto eu me divertia horrores. Não, não to legal, isso é irrelevante, por acaso alguém quer saber?
Acho que essa história da chuva e dos barquinhos explicam o título do post, se não explicar, eu to pouco me fodendo! rs

7 de outubro de 2009

Todo carnaval tem seu fim



Todo dia um ninguém josé acorda já deitado
Todo dia ainda de pé o zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia
Toda trilha é andada com a fé de quem crê no ditado
De que o dia insiste em nascer
Mas o dia insiste em nascer
Pra ver deitar o novo

Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada
Toda Bossa é nova e você não liga se é usada
Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
E é o fim, e é o fim

Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz

Toda banda tem um tarol, quem sabe eu não toco
Todo samba tem um refrão pra levantar o bloco
Toda escolha é feita por quem acorda já deitado
Toda folha elege um alguém que mora logo ao lado
E pinta o estandarte de azul
E põe suas estrelas no azul
Pra que mudar?

Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz

“PUNK NOT DEAD”



Para Shakespeare, punk significava prostituta. Mais tarde, no inglês culto, virou sinônimo de miserável. E hoje, o que é punk?


história do movimento punk é tão contraditória quanto seus ideais e pontos de vista dentro do próprio movimento.

A versão mais aceita e conhecida é de que o movimento nasceu na Inglaterra em meados dos anos 60, no auge de uma das maiores crises econômicas que a Europa e principalmente a Inglaterra (acostumada a ser o pólo comercial da Europa) já havia enfrentado. Com as demissões em massa, a revolução industrial começava a mostrar seu lado frio e impiedoso. A selvageria do capitalismo era finalmente conhecida.

Os funcionários demitidos, sem nenhuma perspectiva de arrumar outro emprego, acharam uma forma de protesto “silenciosa” contra a industrialização (silenciosa, claro, até começar o movimento musical punk). Eles não concordavam com o ideal hippie; sua “luta” era contra a selvageria do sistema em que estavam. Suas roupas eram rasgadas pelo constante uso e seu visual tinha a intenção de chocar a conservadora sociedade inglesa da época. O protesto silencioso e sues adeptos foram apelidados, pelos jornalistas britânicos, de punk. Eram “os miseráveis contra a industrialização burguesa”.
Ramones

Quase simultaneamente, do outro lado do Atlântico, o movimento punk chegava ao continente americano, no início dos anos 70. Nos Estados Unidos, nas cidades mais caóticas (Nova York, Chicago, Detroit...), o movimento punk nascia, mas não sob o mesmo contexto de sua contraparte inglesa. A sociedade americana era, e ainda é, tão conservadora quanto à inglesa, da qual descende, mas seus motivos eram outros. Os punks americanos lutavam pela liberdade de expressão (que nunca existiu realmente no país), pela paz e pelo fim do racismo, dentre outras bandeiras próprias.

Graças ao regime militar, o movimento punk no Brasil é tardio. Só aparece por volta dos anos 80, já no fim da ditadura. Aqui, o fenômeno teve um outro rumo; se tornou mais uma das vozes contra o governo, há 24 anos no poder. Algumas coisas se mantinham do punk estadunidense, como a luta pela paz e pela liberdade de expressão.

Todos os três movimentos que, apesar de receberem mesmo nome, tinham “ideais” diferentes, partiam do mesmo princípio: o Anarquismo. Apesar do que se conhece como anarquia, o anarquismo prega uma estrutura social sem representantes, ou seja, sem governo ou autoridade. Promove a paz e a responsabilidade mútua. Todos os cidadãos são responsáveis pelos seus atos e o crescimento do “estado”, país. O anarquismo ganhou os sentidos de desordem, confusão, desmoralização, quando se tentou imaginar esta estrutura social em vigor, levando em consideração a sociedade já viciada em sua ambição e egoísmo. Estes conceitos ganharam ainda mais força quando os punks começaram a fazer uma espécie de distribuição de renda forçada. Era comum punks assaltarem pessoas e lojas para se manterem.
Sex Pistols

Hoje, o movimento tem outra atuação na sociedade. Um pouco mais aceito pela sociedade, o punk banalizou-se. Perdeu força, não é mais aquela voz estúpida e chocante com alguma influência. Hoje, poucos dos que se dizem punks sabem o que é anarquismo ou como interpretar a teoria anarquista. A música punk não tem mais a crítica social e as que têm, acabam caindo na banalidade, na mesmice, na falta de originalidade.

"Punk Not Dead". Isto é um fato, o movimento punk nunca vai morrer. É o auge da rebeldia adolescente. O movimento punk, romantizado por seus ideais igualitários, atende a todos os anseios da juventude até mesmo nas contradições, comuns tanto nos jovens quanto nos ideais punks. Mas onde este movimento vai parar? Pelo que vai lutar? Cairá na banalidade? Seria cômico se não fosse trágico, mas eu vejo o movimento punk como uma grande ONG, uma organização que faz muito estardalhaço, mas cuja ação não chega a metade do que anuncia.

4 de outubro de 2009

Sem Título


Às vezes eu me pergunto se Deus um dia vai nos perdoar pelo que fizemos uns aos outros… mas depois eu olho a minha volta e vejo que ele já nos abandonou a muito tempo. (Diamante de Sangue)



Desperation.

Não sei que lugar é esse em que cheguei, nem sei se é aqui que eu queria estar. Tentei de tudo pra ter uma boa vida, mas agora parece que tuda luta foi em vão. Sei que toda felicidade é temporária, mas ainda não aprendi o porquê de quando ela se vai, demora tanto pra voltar. Talvez eu tenha tido o mundo em mãos um dia e joguei fora. Talvez tudo aquilo não tenha passado de uma ilusão. Existem respostas que nunca teremos -em vida – e se conformar com o tão pouco de sabedoria que nos é dada é o que mais me dói. Essa noite não consegui dormir, e experimentei o árduo poder que nossa mente tem sobre nós. Logo eu , que pensava controlá-la, me vejo agora sob domínio dela.

São cenas, ações, palavras, que passam vagarosamente e me torturam dia após dia. ” Era feliz e não sabia” – penso. E penso mais: “Quantas vezes não poderei ser feliz sem o perceber novamente?”. Pois é. As coisas tem que mudar. Talvez essa seja uma felicidade que eu ainda não tomei conhecimento…mas, no momento, a minha única certeza, é a de que tudo pode piorar.

E eu penso assim porquê o pessimismo anula uma das maiores dores: A decepção.



Não tenho medo de altura, tenho medo é do impacto da queda.

(Vanilla Sky)

3 de outubro de 2009

Girl



E nessa noite driblada de mistérios
Confesso que sonhei com ela
Com sua presença sólida
Com sua alma límpida e singela...
Sonhei com seu rosto
Com seus olhos profundos de ternura
Seu semblante inocente como as águas
Que caiam sobre meu coração ardente...
Seu corpo exalava tudo
Traiam-me de emoções partidas
Exalava desejos...
Todos os desejos...
Vi seus cachos loiros sobre os meus
Ela estava tímida, envergonhada
Como um ator principiante em sua primeira cena
Nisso... Apenas apreciava sua presença
Acho que em todo esse tempo
Ofertei-lhe apenas meu sorriso
Meu mais puro e singelo sorriso
E o restante de minhas poucas esperanças...
Acho que poderia ter lhe dito minhas poucas palavras
Meio tímidas e sinceras...
Mas não tinha nada a dizer...
Então acordei...
Levantei da cama e fiquei pensando nela...
Nos seus olhos profundos...
Na sua beleza complicada...
Naquela garota...