4 de outubro de 2009

Desperation.

Não sei que lugar é esse em que cheguei, nem sei se é aqui que eu queria estar. Tentei de tudo pra ter uma boa vida, mas agora parece que tuda luta foi em vão. Sei que toda felicidade é temporária, mas ainda não aprendi o porquê de quando ela se vai, demora tanto pra voltar. Talvez eu tenha tido o mundo em mãos um dia e joguei fora. Talvez tudo aquilo não tenha passado de uma ilusão. Existem respostas que nunca teremos -em vida – e se conformar com o tão pouco de sabedoria que nos é dada é o que mais me dói. Essa noite não consegui dormir, e experimentei o árduo poder que nossa mente tem sobre nós. Logo eu , que pensava controlá-la, me vejo agora sob domínio dela.

São cenas, ações, palavras, que passam vagarosamente e me torturam dia após dia. ” Era feliz e não sabia” – penso. E penso mais: “Quantas vezes não poderei ser feliz sem o perceber novamente?”. Pois é. As coisas tem que mudar. Talvez essa seja uma felicidade que eu ainda não tomei conhecimento…mas, no momento, a minha única certeza, é a de que tudo pode piorar.

E eu penso assim porquê o pessimismo anula uma das maiores dores: A decepção.



Não tenho medo de altura, tenho medo é do impacto da queda.

(Vanilla Sky)

2 comentários:

Laís Morais disse...

Talvez o pessimismo não anule a decepção, apenas a espalhe por todas as paredes à volta. Você olha tanto pra ela que começa a pensar que nem dói mais.

Minha mãe costumava me dizer: "Filha, a vida parece um funil."

Talvez ela esteja mesmo certa.

Carol disse...

eu ainda não entendi esse bagulho do funil hauahaauahauah!