30 de dezembro de 2009

Para uma ilusão




Nunca serei do seu jeito
Muito menos de seu agrado
Não mentirei pra mim mesma
Para viver em seu solo sagrado.

À distância me tormenta
Mais do que já cheguei a revelar
Não a mais terapeutas nem remédios
Que me façam aqui ficar.

Meu corpo continuará parado
Mas minha mente pra longe voa
Voa pra longe de ti
Que sem mim, vives a toa.

Chorarei meu pranto pra vida
Pois a morte não mais me aceita
Já fugi para viver junto dela
Mas sem coragem a deixei sozinha.

Enquanto viver por aqui
Escreverei um livro com
[milhares de sonetos
Pra dizer que não sou culpada
Antes assim do que marginal,
Viciada e revoltada.
Vivo por mim...
Uma menor abandonada.

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