16 de novembro de 2010

Libertinagem Infantil

Coração despedaçou
A platéia toda se foi
Da cama ela levantou
Como se não fosse mais nada
Partiu.

Meu orgulho dominou
E o ego, se abriu
Depois dela, teve mais
E mais, anos afins.

Ainda precisa de compaixão
Pra lutar contra nem sabe o que
Ajuda, sempre é o bastante
Ao menos para uma garrafa com álcool.

Dizem ainda: Que seja poeta
Essa desgraçada e libertina
Tão pequena e corrompida,
Os versos feitos de suas mãos
Dona de muitos prazeres,
Dores e amores.

E é isso: Que seja little e poeta. 

Um comentário:

Jeferson Cardoso disse...

Carol, quando até da amargura e da desilusão que se extrai o poema, não tenha dúvida que a poesia sempre será retirada de qualquer situação, em qualquer dia. Parabéns! Abraço!

“Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (Jefhcardoso)

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