3 de julho de 2010


     Enquanto estava aqui fuçando em alguns arquivos lembrei de você, assim senti uma incontrolável vontade de te ter nos braços, como se só isso pudesse me fazer feliz de verdade. Não queria muito, apenas você. E você me pareceu um farol, um porto-seguro no meio do nada. É incrível como neste mundo cheio de podridão vinda de todos os lados eu pude te encontrar, uma alma sem maldade e cheia de amor como você, que completa o meu eu cada dia mais e de uma forma cada vez mais singela.
     Tenho um extremo medo de parecer repetitiva, mas às vezes tudo o que eu tenho para falar se resume em pouca coisa, em poucas palavras mas em muitos desejos. Eu queria te dizer tanta coisa, mas tanta coisa, que não pode ser dita apenas em letras, por que se forem apenas palavras é provável que você não acredite ou que não compreenda. Eu queria dizer que estou me sentindo inteiramente leve agora, enquanto ouço aquelas músicas que me lembram você e escrevo em um caderno velho os meus sentimentos tão bonitos e sinceros.
      Cada dia que passa eu aumento mais minha certeza que é com você, somente com você que eu quero passar o resto da minha vida. Essa ideia me parece extremamente presente e possível por que você me faz feliz de um jeito diferente, de um jeito bonito e poético como ninguém nunca teve coragem de fazer. Eu confio em você, eu confio minha vida que não é lá grande coisa. Confio meus sentimentos que me permitem entregar-me loucamente a esse amor.  Quero ficar velhinha do teu lado, tenho certeza que você irá me amar mesmo quando eu não tiver mais essa carinha de criança.
   
      Só queria dizer que te quero para sempre.
      Nem o sempre é o bastante para poder ficar com você.

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