Queria rimar, queria sonhar como criança. Queria ser poeta, por que poeta sofre, mas é bonito.Quando eu sofro não é bonito, por que eu não sou poeta.
Queria ser poeta gente, não daqueles que a gente conhece só por nome. Queria escrever coisas que as pessoas decorassem fácil e pudessem recitar em segundos. Como Pessoa. Queria ter pseudônimos e cada um com uma vida diferente, queria escrever, queria fazer disso minha vida e meu modo de ver as coisas.
Eu não tenho medo de dizer o que eu penso, consigo aguentar todas as consequencias. Mas eu queria explodir todos esses sentimentos de raiva, ingratidão com o mundo, de um jeito bonito de verdade.
Um dia eu ainda serei poeta.
Frágil – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo.
26 de julho de 2010
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Um comentário:
oi carol !
vc ja eh uma poeta. sempre foi, desde o seu nascimento.
nao te vi mais no msn.
espero q esteja bem.
o sarau continua rolando e cada vez mais bem falado e frequentado.
se quiser ir la um dia, eh toda 1a terca do mes, comeca umas 20h.
beijo
walter
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