6 de julho de 2010




Poderia me perder nessa vaidade que fascina. As coisas são extremamente mais bonitas quando você as toca, não é? Digamos que assim elas chegam a possuir um poder, um delírio louco de beleza selvagem, aquele mesmo poder que você usa para me agredir com essa sua pseudo-razão de uma grande pseudo-sabedoria, tudo em você tem um pseudo-antecedente. Sua beleza é algo extremamente selvagem e agressivo, como o dinheiro, como as jóias e como o consumismo dilacerante. Um dia alguém me disse que todo esse meu egocentrismo é só uma forma que eu uso para não aceitar minha baixa-auto-estima. Às vezes sinto uma vontade agonizante de matar, mas não pode ser qualquer um, tem que ser alguém com que eu possa alimentar meu ego.
Estou mentindo e blefando, não tenha medo, sou como aqueles cachorrões de boas famílias, só sou tremendamente grande e tenho aparência de extremamente agressiva, mas na verdade nada passa de uma suposta proteção contra o mundo. Não sou grande e nem tenho semblante autoritário, meu bem. Mas posso gritar.
Eu posso gritar de verdade, e não é por que você me dá meu teto que tem o direito de passar por cima de mim. Você não tem o direito e me rasgar tra-gi-ca-men-te com suas unhas e seu esmalte quase inexistente. Como é bonito ser mãe.
Dizem que eu sou projeto de poeta, onde já se viu, não é? Ainda falam que eu escrevo bem, mentira, alguns dizem que eu tenho o “poder” de me EXPRESSAR COM PALAVRAS, isso soa tão falso. Sinceramente acho que escrevo como qualquer um. Um dia me chamaram de pseudo-intelectual(de pseudos quem entende é você,sorry), queria mandar enfiar o pseudo no cu.

Bom, acho que é só isso.

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