5 de fevereiro de 2010

Diário de bordo do dia 5

 

Hoje completa três dias de pura insônia. Não que queira falar disso, mas é algo que a tem dominado. Todos os seus pensamentos insistem em relembrá-la.
E as coisas, nunca mais serão como antes. Ela sente tanto medo... Não quer deixá-la levar por só mais uma intuição – que sabe ser real – Lembra-se que um dia, uma garota, a disse “Talvez o pessimismo não anule a decepção, apenas a espalhe por todas as paredes à volta. Você olha tanto pra ela que começa a pensar que nem dói mais.” Não sabe se é verdade, aliás, não quer pensar agora.
Se pudesse, escolheria que isso nunca tivesse acontecido... Que os sonhos voltassem e que os planos virassem a mais doce realidade. Mas agora pensa ser impossível, a garota não voltará mais para seus braços... Isso é tão devastador, e o motivo disso é o exemplo puro da futilidade do ser humano – clichê diz: ninguém é perfeito – Ela só quer ficar sozinha por um tempo. Mas parece que as pessoas insistem em ressaltar que tudo vai passar. O horror dessa frase, é que ninguém, mas ninguém sabe, que o maior medo é que passe. E que todo o seu amor vire apenas uma lembrança destacada em tantas que vivenciou.
E agora milhares de imagens vão passando por sua mente, ela não consegue parar de pensar nisso, tudo que vivencia daquele dia pra cá tem o poder de fazê-la recordar de seu amor. De seu mais doce e sincero amor.


Eu realmente queria que você estivesse aqui.


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