12 de fevereiro de 2010

 
 
Eu me jogo
Rastejo-me
Caiu ao chão
Saio à procura de uma dose de sanidade
A minha perdeu-se pela estrada
Corro atrás de ti
Chupo o sangue que corre de suas mãos
Internas, calmas, palpitantes, intensas
Vejo aos poucos seu rosto se tornar apenas mais um
E vai se apagando
Enquanto a cafeína entra no meu corpo
Exageradamente
Mentiras possuídas de emoções
Diria se estivesse aqui
Que o amor é uma mentira tamanha
Que nos faz parecer real e existente
Desespero se dilui em vinho barato
Em uísque escocês sujo
Coloco-os em um copo americano trincado
Desce pela garganta podre
Rasgando cai em suas vísceras
E então se torna apenas mais um peito frágil
De uma poetisa fútil de terceira mão.

CarolM.A

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