11 de fevereiro de 2010

Ela abriu os braços, como se fosse voar...
Ela ficou sobre os dedos dos pés, como se fosse dançar.
Ela deixou o vento, de uma noite de luar.
Abaixo de seu corpo viu o abismo mais doce e poético
                                                 [que poderia imaginar
Olhou seu peito sangrando de medo
Sua vida, sua morte, seu passado
Escorrendo dentre seus dedos
Seus braços cicatrizados de paixão
Olhos tristes de uma manhã singela
                     [inundada de emoção
Pensou no que a dama da vida diria dessa situação
Uma lagrima correu em seu rosto
Um choro, um choro de emoção

Ali deixaria seus pecados
Jogaria naquele abismo todos os mais profundos relicários

Olhou para o céu a ultima vez
Talvez, realmente houvesse do que se lembrar
Deu seu passo, pequeno e triste
De uma garota que não viveu tanto pra chorar.

(CarolM.A)

Nenhum comentário: