12 de fevereiro de 2010

Minha cidade é onde me refugio
Onde me abrigo e peço perdão
É onde deixo meus medos
Minhas ilusões perdidas, com medo da escuridão
Encontro minha cama, meus cobertores...
Minhas vidas perdidas e passadas...
Em uma enorme encenação
Onde não existem atores
Só minha alma límpida e singela
Perdida na contramão
Nos bares encontro meus amigos
Pessoas de anos ou meses de alienação
Nos braços da cidade durmo em paz
Como se estivesse em meu leito infernal.
Quando ganho as avenidas e esqueço-me de tudo
Não ouço mais vozes
Só o silêncio que me abriga...
Deixa-me fria, calada, imóvel, instável e feliz.


CarolM.A

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