9 de fevereiro de 2010

Para-nóia


O amor acaba... A vontade passa, a paixão vai embora atrás de outro corpo e mente atraente.
Na verdade, tudo acaba e nada é para sempre, nunca quis acreditar que isso realmente é verdade. Verdade, verdades, verdades, verdades, são duras... Parecem foices atravessando um peito frágil igual ao meu.
Eu sou uma criança, nunca quis aceitar isso, mas agora os próprios fatos vão mostrando que a vida é assim. Odeio saber que daqui a algum tempo as coisas serão diferentes, tudo será talvez o oposto do que é agora.
Não posso mudar o futuro, não posso fazer o tempo correr mais rápido, não consigo me impedir de sofrer por antecipação. Não sei se está realmente acontecendo o que eu penso estar.
Assumo que sou paranóica, hoje se não me engano ela chega mais cedo, mas pode ser tarde demais... Não controlo o tempo de meus sonhos.


Só consigo lembrar que o fato mais importante dos meus últimos dias fora uma crise de desespero com o barulho do trem.

Estava com ela.
Isso foi o importante para acabar o medo.

Infantilidade
Paranóia
Medo
Desespero
Infantilidade
Paranóia
Medo
Desespero
Infantilidade
Paranóia
Medo
Desespero



Realmente queria que você estivesse aqui... mas respeito sua decisão.

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