25 de março de 2010

O banheiro do boteco


O banheiro do boteco
Cheira a álcool
Fede a vida
Fede a morte

O banheiro do boteco
Me trás poesia
Lembra-me boêmia
Manda-me a sorte

O banheiro do boteco
O núcleo do incerto
O passado do esperto
A vida do covarde

O banheiro do boteco
É limpo com a minha saudade
Morto por minha lealdade
E eterno pela nossa maldade.

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