Frágil – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo.
4 de setembro de 2009
Helter Skelter
Neste longa-metragem produzido para a TV norte-americana, o caso mais chocante e marcante de serial killers que aconteceu nos EUA na década de 60 é reconstituído com roteiro baseado em livro escrito por Vincent Bugliosi e Curt Gentry. No caso, trata-se dos assassinatos cometidos por Charles Manson (Jeremy Davies) e seu grupo de seguidores. Linda Kasabian (Clea DuVall) é uma jovem mãe que, fugindo com seu bebê em uma Los Angles dos anos 60 imersa na cultura hippie, encontra Manson, um carismático aspirante a músico que viaja com um grupo de amigos os quais chama de “família”. O grupo – que também inclui Patricia Krenwinkel (Allison Smith), Susan Atkins (Marguerite Moreau), Squeaky Fromme (Mary Lynn Rajskub), "Tex" Watson (Eric Dane) e Bobby Beausoleil (Michael Weston) — sobrevive de pequenos furtos enquanto seus membros praticam sexo grupal, usam drogas e discutem sobre sua filosofia apocalíptica. Manson, por sua vez, está cada vez mais desesperado para conseguir gravar um disco, especialmente quando seu contato com Dennis Wilson – baterista do Beach Boys – fica cada vez menor. Não conseguindo chamar atenção e espalhar sua filosofia por meio das canções, Manson resolve liderar seu grupo para uma série de assassinatos bizarros
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