Frágil – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo.
14 de setembro de 2009
Teatro dos vampiros.
Nada de anti depressivo, só terapia! Aaaae!! Uma boa terapia! Andei ouvindo Legião, pra não me esquecer de um passado que foi real, pra não se esquecer de pessoas que gostaria – eu acho- de esquecer. Ou talvez só ache que gostaria.
Fiquei feliz por não ter que tomar mais remédio - O meu clonazepanzinho já está de bom tamanho -, fiquei feliz por conseguir completar um mês sem carne e por resistir a algum, porém por aí. Tecnicamente eu estou bem, tecnicamente. Isso não se enquadra na prática.
Andei também retomando alguns planos para o futuro. Acho isso tão bom. Ter planos para o futuro e pensar em o que vai acontecer daqui a uns cinco ou dez anos, sei lá, talvez eu faça escola de escritores esse ano. Achei bacana o convite. Ando comprando e lendo muitos livros, a literatura me fascina cada vez mais. Queria um emprego ou alguma coisa pra ocupar minhas tardes. Algo que eu goste de fazer, alguma coisa prazerosa.
“E nesses dias tão estranhos
Fica a poeira
Se escondendo pelos cantos
Esse é o nosso mundo
O que é demais
Nunca é o bastante
E a primeira vez
É sempre a última chance
Ninguém vê onde chegamos
Os assassinos estão livres
Nós não estamos...”
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