24 de julho de 2009

Quando a noite chega e não há pra onde fugir
Não há pra quem fingir
Não há porque sorrir
Consegue-se apenas chorar
E lembrar-se de sonhar
Sonhos banais e irreais
Como sonhos de uma romântica idelialista
Que sonha em ter alguém a seu lado
Alguém com quem conversar
Alguém pra desabafar
Contar o que sente e o que sentiu
Contar que teme, que chora,
E ouvir, e dizer, "Eu te amo"
E sabendo que sonha
Que é diferente
Não querendo mais acordar,
Não querendo mais voltar
A uma realidade de inverdades e mentiras
Inverdades que são e sempre serão repetidas
Até que se tornem reais.

Nenhum comentário: